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Sindicatos marcam manifestações nesta semana pelo Brasil

Organizações ligadas ao PSTU marcam manifestações na quinta-feira

Na próxima quinta-feira, sindicatos e entidades ligados à CSP-Consultas - central sindical que reúne PSTU, PSOl e outras correntes de esquerda - prometem fazer greves, paralisações e um dia de manifestação em todo o Brasil. Metalúrgicos, químicos, rurais, funcionários dos Correios, servidores federais e trabalhadores do setor de alimentação são algumas das categorias que devem aderir ao que está sendo chamado como Dia Nacional de Luta. Segundo José Maria de de Almeida, coordenador da central e presidente do PSTU, é preciso que os trabalhadores entrem no movimento que está nas ruas em todo o País de forma organizada para cobrar, além da redução da tarifa e qualidade do transporte público, mais investimentos em saúde e educação, aumento salarial, e combate à inflação e à corrupção. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.



Protestos por mudanças sociais levam milhares às ruas em todo o País
Protesto contra aumento das passagens toma as ruas do País; veja fotos


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Em São José dos Campos e região, onde o sindicato dos metalúrgicos é filiado à Conlutas, os trabalhadores podem fechar a rodovia Dutra, a exemplo do que ocorreu na sexta-feira. GM, Embraer e autopeças de cidades vizinhas são algumas das empresas que devem ter turnos de entrada atrasos ou a produção afetada. Em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul, atos já são preparados. "A orientação é fazer greves, paralisações, manifestações de tua, aquilo que for mais adequado à situação de cada categoria ou região", diz a nota da Central Conlutas. Segundo organizadores do Dia Nacional de Luta, os protestos não têm ligação com a greve geral que está sendo convocada pelas redes sociais para o dia 1º de julho.

Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.



A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.



A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos